A noite caía pesada sobre a mansão Calderón, lançando sombras longas e sinistras pelos corredores amplos e silenciosos. Luna caminhava pela sala de estar, seus passos ecoando levemente no piso de mármore. A adrenalina da última batalha, ainda fresca na pele, dava lugar a uma inquietação profunda. Algo naquela noite parecia estar prestes a explodir, e ela podia sentir o perigo se aproximando como um sussurro no vento.
Leonel estava perto, sempre uma presença constante que preenchia o espaço com sua aura imponente. Ele não conseguia desgrudar os olhos dela, como se tentasse ler cada pensamento, cada dúvida que a assombrava.
— Está preocupada — disse ele, aproximando-se com um sorriso que misturava ternura e desejo.
Luna assentiu, tentando se mostrar forte, mas sua voz tremia um pouco:
— Não sei o que vem pela frente, mas sinto que não vai ser fácil.
Ele segurou suas mãos, a pele quente contrastando com o frio da noite.
— Juntos, vamos superar qualquer coisa. Você não está sozinha.
A pro