A manhã seguinte chegou lenta, tingindo o céu com tons suaves de rosa e dourado. Luna despertou antes do sol, envolta no silêncio da suíte. O calor do corpo de Leonel ainda estava presente ao seu lado, mas a inquietação que nunca a abandonava a puxava para longe daquele momento de paz.
Ela se levantou com cuidado, para não acordá-lo, e foi até a janela. Lá fora, o mundo parecia tranquilo, mas Luna sabia que as aparências eram enganosas. O império Bragança não ia se render sem lutar, e a sombra da ameaça pairava sobre eles como uma tempestade prestes a desabar.
Enquanto seus pensamentos giravam, o toque suave da mão de Leonel em sua cintura a fez virar-se para ele. Seus olhos castanhos encontraram os dela, carregados de uma mistura de desejo e preocupação.
— Não quer dormir mais? — perguntou ele, com a voz rouca.
— Tem muito o que pensar — confessou Luna, os dedos entrelaçando-se aos dele.
Ele se aproximou, os lábios buscando os dela num beijo calmo, quase como um ritual de conforto e