O silêncio da noite cobria a casa de campo como um véu sereno, interrompido apenas pelo som suave dos grilos e o farfalhar das folhas ao vento. Luna caminhava descalça pela varanda, vestindo apenas a camisa social de Leonel, que caía solta sobre suas coxas nuas. O cheiro dele ainda impregnava o tecido, misturado ao aroma amadeirado que ela já associava ao conforto, ao desejo, e ao perigo delicioso que ele representava.
Leonel a observava da porta, os olhos escuros brilhando na penumbra. Aquela imagem — Luna sob a luz da lua, com a camisa aberta na altura do colo, os cabelos despenteados e o olhar perdido no horizonte — era o tipo de visão que queimava em sua alma.
— Fugindo de mim, princesa? — ele perguntou com um sorriso rouco, andando até ela.
— Nunca. Só estou tentando guardar tudo isso aqui dentro — ela apontou para o peito, suspirando. — Como se fosse possível congelar o tempo.
Leonel a envolveu por trás, suas mãos pousando possessivamente sobre a cintura dela. Ele beijou seu omb