A manhã chegou timidamente, com a luz dourada invadindo o quarto pelas frestas da cortina. Luna despertou lentamente, os músculos ainda sensíveis, como se o corpo ainda revivesse cada toque da noite anterior. Ao virar-se, encontrou Leonel já acordado, deitado de lado, observando-a em silêncio.
— Está me encarando por quê? — ela perguntou com a voz sonolenta e um sorriso no canto dos lábios.
— Porque é difícil acreditar que você é real.
Ela arqueou uma sobrancelha, preguiçosa.
— E por acaso eu pareço um sonho?
— Um sonho perigoso… e completamente meu — ele murmurou, se aproximando até que seus lábios roçassem o pescoço dela.
Luna sorriu, arrepiando-se com o calor da respiração dele em sua pele.
— Hum… propriedade agora?
Leonel segurou o queixo dela, forçando-a a encará-lo.
— Eu te tive de todos os jeitos possíveis essa noite. Te ouvi gemer o meu nome, te vi se perder no prazer que só eu posso te dar. Me diz… você é ou não é minha?
Ela o olhou profundamente, sentindo o ventre s