Leonel ainda segurava o celular em mãos, os músculos retesados como se estivesse pronto para entrar em guerra. Ao lado dele, Luna observava cada mínima expressão em seu rosto, atenta, protetora, cúmplice. O corpo ainda vibrava com os ecos do prazer, mas a mente já estava mergulhada em preocupação.
— Quem era? — ela perguntou com a voz suave, sentando-se lentamente na cama e puxando o lençol para cobrir-se, os cabelos emaranhados caindo pelos ombros, a pele marcada pelas mãos dele.
Leonel expirou com força, os olhos fixos na tela do celular que acabara de apagar.
— Guilherme — respondeu seco, jogando o aparelho sobre a mesa de centro com raiva contida. — Ele quer um encontro. Amanhã. Disse que ou pago a quantia absurda que exigiu... ou ele expõe tudo.
Luna deslizou para mais perto, tocando o peito dele com a ponta dos dedos. O olhar que lançou era firme, carregado de ternura e força.
— Você não vai enfrentá-lo sozinho, Leonel. Estamos juntos nessa guerra, custe o que custar.
Ele virou