Luna sentia o peso dos olhares como se fossem pedras sobre sua pele. Estavam todos ali: empresários, herdeiros, socialites. O champanhe era caro, o riso forçado, e as palavras carregadas de veneno disfarçado em cortesia.
Leonel não soltava sua cintura nem por um segundo. Talvez para protegê-la. Talvez para exibi-la. Ela não sabia o que a incomodava mais.
— Relaxa — sussurrou ele, roçando os lábios em sua orelha. — Eles não te conhecem. E morrem de medo do que não podem controlar.
— Eu não tenho medo deles — mentiu ela.
— E isso te torna mais poderosa do que imagina.
Isabel se aproximava, como uma sombra perfumada. Luna a viu sorrir antes mesmo de abrir os lábios.
— Leonel... que surpresa ver você aqui com... — ela fingiu pensar — uma companhia tão... alternativa.
Luna respondeu antes que ele pudesse:
— “Alternativa” é a palavra que vocês ricos usam quando querem dizer “inferior”, mas têm medo de parecerem cruéis?
Isabel piscou, surpresa. Leonel esboçou um sorriso satisfeito.
— Eu só e