A noite estava morna, e o ar carregava o perfume do mar que vinha pela varanda do chalé onde Luna e Leonel haviam se refugiado. Pela primeira vez em semanas, não havia ruídos de perigo, nem passos atrás da porta. Só o som das ondas e o bater suave do coração.
Luna saiu do banho com uma toalha fina presa ao corpo, os cabelos ainda úmidos caindo pelas costas. Leonel estava sentado na cama, a luz suave do abajur desenhando sombras em seu abdômen marcado.
Ele a olhou como se fosse a primeira vez.
— Toda vez que te vejo assim… — murmurou ele, a voz baixa, carregada de desejo — ...sinto como se meu corpo esquecesse do mundo.
Luna sorriu, caminhando lentamente até ele. A toalha se soltou com um simples movimento, escorregando por suas curvas até o chão.
Leonel estendeu a mão e tocou sua cintura, puxando-a para seu colo com firmeza, mas sem pressa. Seus olhos se perderam nos dela enquanto suas mãos traçavam o caminho da cintura até os seios, acariciando com reverência.
— Você é meu refúgio —