O sol da manhã invadia o quarto pelas frestas da cortina, acariciando os corpos entrelaçados na cama. Luna abriu os olhos lentamente, o rosto ainda colado ao peito de Leonel, sentindo o ritmo compassado da respiração dele.
Pela primeira vez em muito tempo, ela sentia paz. Mas a paz, ela sabia, era só um intervalo entre duas guerras.
— Bom dia, princesa — Leonel murmurou, os dedos brincando com os fios de cabelo dela.
— Bom dia... meu bilionário — respondeu ela, com um sorriso preguiçoso.
Leonel riu baixo, mas logo seu olhar ficou sério.
— A mídia já começou a se mover. O que colocamos em circulação está sacudindo os pilares do império Bragança.
— E César? — Luna perguntou, sentando-se na cama e puxando o lençol até os seios.
— Está furioso. Rafael disse que ele ligou para todos os seus aliados políticos durante a madrugada. Mas muitos já começaram a se afastar. O castelo dele está ruindo... pedra por pedra.
— Eu quero ver ele quebrar — disse Luna com firmeza. — Não só pela minha mãe.