Capítulo 23 – O Sumiço

O dia amanheceu cinzento. Uma neblina estranha encobria a cidade, como se ela mesma sentisse que algo ruim estava prestes a acontecer.

Leonel acordou sozinho na cama.

— Luna? — chamou, ainda com a voz rouca do sono.

Nada.

O banheiro estava vazio. O closet, intacto. Mas quando se aproximou da cômoda, notou algo estranho: o celular dela estava ali. Desligado. E o colar de prata que ela nunca tirava — presente de sua mãe — estava sobre a penteadeira.

Um arrepio percorreu sua espinha.

Ele pegou o telefone e ligou para o segurança do andar.

— A senhorita Luna saiu?

— Senhor Bragança, não, senhor. A última vez que a vimos foi às 23h, quando os dois entraram juntos.

— Algum movimento incomum?

— Houve uma queda de energia por sete minutos, por volta das três da manhã. Mas os geradores entraram em ação. Câmeras ficaram fora do ar nesse intervalo.

Leonel sentiu o sangue sumir do rosto.

— Quero todas as imagens. Agora.

Ele desligou e correu até o escritório. Ligou para Felipe, o detetive.

— Luna
Continue lendo este livro gratuitamente
Digitalize o código para baixar o App

Capítulos relacionados

Último capítulo

Explore e leia boas novelas gratuitamente
Acesso gratuito a um vasto número de boas novelas no aplicativo BueNovela. Baixe os livros que você gosta e leia em qualquer lugar e a qualquer hora.
Leia livros gratuitamente no aplicativo
Digitalize o código para ler no App