O som dos dedos batendo suavemente no teclado se misturava ao barulho constante do ar-condicionado da sala. Pela primeira vez em meses, Luna sentia-se realmente em paz. A claridade da manhã invadia as janelas amplas do Grupo Bragança, trazendo não só luz, mas uma nova esperança.
Ela ajeitou a papelada sobre a mesa, revisando contratos, planejando estratégias e organizando a nova fase da empresa. O império Bragança finalmente estava livre das sombras que Dionísio deixara para trás.
— Isso aqui estava uma bagunça — comentou, mordendo o lábio inferior e digitando concentrada.
A porta se abriu sem cerimônia. Leonel, vestindo um terno azul-marinho impecável, entrou com aquele sorriso arrogante que ela conhecia tão bem.
— Está organizando o caos, amor? — perguntou, se aproximando e inclinando-se sobre a mesa, deixando seu perfume amadeirado invadir os sentidos dela.
Luna sorriu, divertida.
— Alguém precisa, senhor Bragança. Enquanto você desfila charme pela empresa, sobra pra mim colocar or