O clima dentro do escritório mudou. A tensão antes concentrada nos papéis e projetos agora estava toda concentrada nos corpos de Luna e Leonel, que pareciam arder em uma combustão mútua, impossível de conter.
Leonel segurou Luna pela cintura, mantendo-a sentada em seu colo, e seus olhos, escuros e carregados de desejo, percorriam cada traço do rosto dela, cada curva, cada detalhe.
— Você não faz ideia do quanto me provoca, Luna. Só de te ver assim, poderosa, decidida, dentro da minha empresa… — Ele roçou os lábios na mandíbula dela, deslizando até o pescoço. — Eu perco qualquer controle que imaginei ter.
Ela sorriu, passando as mãos pelos ombros largos dele, brincando com a gravata de seda, puxando-a lentamente, como se descartar aquele pedaço de tecido fosse a primeira etapa de algo muito mais interessante.
— Então perde, Leonel… — sussurrou, mordiscando o lóbulo da orelha dele. — Porque hoje quem manda aqui… sou eu.
Ele rosnou baixo, uma risada arrastada e cheia de segundas intençõe