O vento soprava frio quando Alexander, Leonel e Luna se posicionaram na encosta que dava vista à mansão escondida entre as colinas. As sombras da noite favoreciam o avanço silencioso, mas o que mais os protegia naquele momento era a determinação em cada passo.
— Os fantasmas estão prontos — informou Leonel, tocando o pequeno fone no ouvido. — Posições cobertas ao redor da mansão. Nenhum movimento visível no térreo, mas detectaram calor humano no subsolo. Eles estão lá.
Luna observava cada detalhe através do binóculo de visão térmica. Corações batendo, corpos se movendo lentamente — como se soubessem que estavam sendo caçados.
— Dionísio está esperando — disse ela em tom firme. — Mas não do jeito certo.
Alexander deu um leve sorriso, aquele que precedia suas jogadas mais ousadas.
— Hora de dar um show.
Divididos em dois grupos, os fantasmas se aproximaram silenciosamente pela lateral da mansão, desativando sensores e câmeras com precisão. Alexander e Leonel avançaram juntos por uma das