O som dos teclados ecoava na sala de segurança do Grupo Bragança. Monitores exibiam câmeras em tempo real, enquanto planilhas e arquivos criptografados apareciam nas telas, sendo minuciosamente analisados por uma equipe dedicada. Desde a votação decisiva do Conselho, Luna sabia que a próxima fase seria a mais sensível: encontrar os rastros deixados por Guilherme e seus cúmplices.
— Esses e-mails foram enviados de dentro da própria rede da empresa — disse Tiago, passando uma pasta a Luna. — Temos indícios de que alguém aqui de dentro ainda está agindo por ele. E estão ficando mais ousados.
Luna folheou as páginas com cuidado. Cada linha era uma peça do quebra-cabeça, e ela sabia que a pressa poderia custar caro. As mensagens interceptadas falavam em reuniões clandestinas, pagamentos por informações e até sabotagens de contratos estratégicos.
— E temos nomes? — perguntou Alexander, que observava ao lado dela, braços cruzados e olhar sério.
Tiago assentiu lentamente.
— Dois nomes aparece