O dia amanheceu cinzento em São Paulo, com nuvens carregadas escondendo o sol. No Grupo Bragança, o ambiente também estava nublado por incertezas. A anotação enigmática — “ativar o contato em Brasília” — pairava sobre todos como uma ameaça silenciosa.
Luna chegou cedo à sede administrativa. Vestia um terno azul-marinho que transmitia autoridade e sobriedade. Trazia os olhos marcados por uma noite mal dormida, mas a postura permanecia firme.
— Bom dia, senhora Bragança — disse Renata, sua secretária. — O senhor Tiago já está na sala de reuniões, e o doutor Edgar também confirmou presença.
— Ótimo. Peça para trazerem café forte. Vamos precisar.
Luna atravessou os corredores com passos decididos, mas seu interior fervilhava. Ela já enfrentara crises antes, mas esta tinha um sabor diferente. Não era apenas sobre manter o controle da empresa. Agora, estavam lidando com forças externas — poderosas, invisíveis, e potencialmente perigosas.
—
Na sala de reuniões, Tiago, Edgar e Alexander a agu