O grande salão do Grupo Bragança estava tomado por um silêncio tenso na manhã daquela sexta-feira. As cadeiras cuidadosamente dispostas, o brilho frio das janelas refletindo a luz do sol que entrava, tudo parecia calmo demais para o que estava por vir. Luna entrou acompanhada de Alexander e Tiago, seus passos firmes e decididos ecoando levemente pelo espaço.
Havia um ar pesado na sala, como se todos ali soubessem que aquela reunião não seria mais uma formalidade rotineira — seria o confronto final. Os conselheiros, a maioria acomodada em seus lugares, lançavam olhares desconfiados uns aos outros, alguns murmurando entre si.
Luna sentiu o peso daquela responsabilidade sobre seus ombros, mas também a força que a impulsionava. Ela não estava ali apenas para defender o grupo empresarial que herdou, mas para garantir que a verdade prevalecesse — e que o futuro da empresa não fosse manchado pelo passado sombrio de Guilherme.
O presidente do Conselho, um homem de aparência austera chamado Fr