O sol ainda não havia se firmado no céu quando Luna desceu as escadas da mansão Bragança, a mente tomada pela ameaça anônima recebida horas antes. Apesar da fachada calma, seu coração pulsava num ritmo acelerado. Cada som, cada movimento suspeito no jardim fazia seu corpo enrijecer. Sabia que o cerco estava se fechando.
Leonel já a aguardava no salão principal, falando ao telefone com Matteo, que coordenava a segurança naquele dia.
— Quero que a equipe Alpha siga Luna discretamente. Três carros, revezamento. Nada de uniforme visível. Ela vai para o Grupo Bragança como de costume, mas não queremos riscos. — Leonel desligou e a encarou com os olhos frios como aço. — Eles vão tentar te atingir. Você sabe disso.
Luna assentiu, apertando a alça da bolsa.
— E eu não vou me esconder.
Ele se aproximou, segurando seu rosto com as duas mãos.
— Isso não é sobre fraqueza. É sobre estratégia. Larissa e Caio jogam com mentiras, mas nós temos algo que eles não têm: verdade. E coragem.
Ela sorriu, me