A noite caiu sobre a cidade como um manto pesado, carregado de tensão. O helicóptero particular de Leonel cortava o céu em direção a uma propriedade afastada no interior, um dos refúgios secretos da família Bragança. Luna estava ao seu lado, ainda em choque, mas tentando se manter firme. Ela sabia que não podia fraquejar agora. Aquela tentativa de sequestro deixara claro que as sombras estavam cada vez mais próximas.
Leonel fitava o horizonte escuro, os olhos duros como pedra.
— Chegamos ao limite — murmurou, mais para si mesmo. — Agora é guerra.
Luna não disse nada. Apenas segurou a mão dele. Forte, quente, protetora. Por mais frio e calculista que fosse com os inimigos, com ela, Leonel sempre se tornava humano.
Ao desembarcarem na propriedade, foram recebidos por Matteo e outros membros da equipe tática dos Bragança. A casa, cercada por floresta densa, era equipada com tecnologia de ponta: câmeras térmicas, sistema de alarme subterrâneo, comunicação criptografada e uma sala de coman