O salão privativo da cobertura do Grupo Bragança exalava sofisticação. As luzes suaves refletiam nos espelhos dourados, o aroma do vinho francês preenchia o ar, e um quarteto de cordas tocava discretamente ao fundo. Tudo havia sido meticulosamente preparado por Leonel — mas não para impressionar os convidados. Aquela noite seria decisiva.
Luna estava deslumbrante em um vestido vinho de cetim, os cabelos presos em um coque elegante, revelando o pescoço delicado. Leonel a observava de longe, orgulhoso e atento. Ela representava muito mais do que uma esposa ao seu lado. Era sua parceira de guerra.
— Estão todos presentes — sussurrou Matteo, se aproximando com uma taça de champanhe disfarçando o microfone oculto preso à lapela. — O sistema de escuta está ativado. Tudo o que for dito ao redor da mesa será gravado.
Leonel assentiu.
— E Hugo?
— Está agindo normalmente… mas claramente desconfortável. Bebeu três taças em menos de meia hora. Algo está fora do lugar para ele.
Luna aproximou-se d