Alina franziu a testa, confusa.
— Joaquim…?
Ele saiu do carro com calma. O manobrista se aproximou e ele apenas assentiu, indo até a porta do
passageiro e abrindo para ela. Alina desceu, ainda tentando entender o que estava acontecendo. Entraram no hotel. O recepcionista, ao vê-lo, o cumprimentou com um “Boa noite, senhor Joaquim”. Ele não respondeu —
apenas seguiu direto, puxando Alina pela mão com firmeza.
No elevador, Joaquim retirou da carteira um cartão magnético e o encostou no painel. Alina observava em
silêncio, confusa.
Como ele tem um cartão desses? — pensou. Por que teria um?
Mas não teve tempo para aprofundar a dúvida. O elevador se abriu diretamente na cobertura.
A vista tirava o fôlego. A sala ampla tinha uma parede inteira de vidro que revelava a cidade inteira iluminada. Era surreal. O quarto era ainda mais impressionante — amplo, com uma sacada de tirar o fôlego e um
banheiro com banheira de hidromassagem embutida no chão.
Joaquim não perdeu tempo com palavras. Se