— "Não sei. Vamos explorar um pouco, talvez jantar fora. Depois volto para o quarto e te aviso, tá?"
— "Você vai dividir o quarto com ela?"
— "Não. Fiz o que você pediu. Quartos separados."
Fechei os olhos, aliviado. Por mais bobo que fosse, isso importava para mim.
— "Ótimo." — Respondi. Depois suspirei e amoleci um pouco. — "Se cuida, amor."
— "Você também..." — ela hesitou por um instante, eu sei que o apelido ‘amor’ mexeu com ela.
— Hum.. posso dizer que estou com saudade? — Disse Alina, com a voz baixa pela timidez.
— Pode amor. Eu também estou.
— "Vai trabalhar até tarde hoje?"
— "Provavelmente. Não tem coisa melhor para fazer."
Do outro lado, silêncio. Depois, um risinho abafado.
— "Um beijo então... e se der, eu ligo mais tarde. Pode ser?"
— "Pode. Mas se não ligar, vou te encher o saco amanhã."
— "Tudo bem... acho que gosto um pouco disso."
Ela desligou antes que eu dissesse mais alguma coisa. Fiquei ali parado, encarando a tela do celular com um meio sorriso no rosto. Talv