Quando tudo terminou, ele me manteve em seus braços, minha cabeça descansando em seu peito os dois ofegantes, o silêncio tomando conta do espaço, nos dois sentimos essa urgência desconhecida, essa noite tinha sido diferente, algo tinha mudado, a pressa que tínhamos um no outro, esse pensamento meu atingiu e ao encarar senti que ele pensava o mesmo, mas nenhum dos dois teve coragem para essa conversa. Apenas ficamos ali, satisfazendo um nos braços do outro matando a distância que deixou esse buraco de saudade entre nós. Seu olhas estava diferente em mim, e eu não me sentia no direito de reivindicar nada nele, me afastei do seu abraço seu olhar antes terno mudou substituído por um olhar frio e calculado, antes que ele pudesse dizer qualquer coisa eu disse. — Acho que devo ir agora—
O silencio que se seguiu foi terrível, arrisquei encarar seu olhar era frio, então segui — Estou cansada e você também deve estar com a viagem. E de novo nada. Silencio total. Ele endureceu sua expressão e