Joaquim a levantou no colo, como se ela fosse leve demais para toda a intensidade que carregava, e a levou até seu quarto, empurrando a porta com o pé antes de encostá-la. O ambiente ficou silencioso, exceto pelos sons ofegantes, os beijos profundos, os toques desesperados como se o tempo não existisse mais além daqueles segundos.
Era desejo, era mágoa, era tudo o que não conseguiam dizer com palavras.
Ele percorreu o rosto de Alina com as mãos, como se precisasse ter certeza de que ela era real. Seus lá-bios encontraram os dela novamente, dessa vez mais lentos, mais profundos. A tensão virou calor. A raiva, fome. Os corpos se encaixavam como se já soubessem o caminho.
As roupas foram deixadas pelo chão, peça por peça, entre beijos e toques urgentes. Quando chegaram à cama, ele a deitou com cuidado, como se cada movimento importasse.
— Me diz que você não é de ninguém — ele pediu, a voz rouca, os olhos cravados nos dela enquanto sua mão deslizava pela coxa dela.
— Não sou... — Alina r