Ela afastou rapidamente o olhar, tentando disfarçar a tensão que começou a invadir suas pernas, como se o próprio peso da presença dele estivesse sendo sentido em cada fibra do seu corpo. O cheiro dele, a presença forte e dominante, parecia impregnar o ar, trazendo à tona lembranças da noite anterior. As marcas que ele deixou no seu corpo ainda estavam frescas em sua mente, mesmo que ela tentasse ignorá-las.
Alina fechou os olhos por um breve instante, tentando se afastar das lembranças da noite passada. O toque dele, firme e impositivo, o modo como ele a fez se sentir... desejada? Não. Ela não queria pensar nisso. Mas o corpo não mentia. Ele se lembrava, se reagia de uma maneira que ela não conseguia controlar. A tensão nos seus ombros, os batimentos acelerados do seu coração, a sensação de calor que se espa-lhava por suas
entranhas... tudo isso traía sua mente, que tentava se convencer de que aquilo não significava nada.
Ela apertou os punhos, como se isso fosse impedir o turbilhão