Os movimentos seguiram lentos, profundos, intensos, até que o ritmo se tornou mais urgente, mais desesperado. Gritos abafados, beijos famintos, mãos firmes marcando pele, como se um pedisse socorro no corpo do outro.

O ritmo foi aumentando, os corpos colados, os olhos cerrados pelo prazer. As mãos dele percorriam suas curvas com firmeza, com fome, com adoração. Os beijos continuavam descendo e subindo, mas ele sempre voltava ao pescoço. Era ali que ele parecia querer marcar território, como se dissesse, sem palavras: “Você é minha.”

E naquele instante, ela era.

No ápice, os dois se agarraram com força, os nomes escapando entre os lábios em sussurros trêmulos.

Quando tudo terminou, Joaquim não disse nada. Mas também não a soltou. Ficou com ela ali, o corpo ainda colado, a respiração ofegante.

Como se, por mais que quisesse negar... ela fosse o único lugar onde ele encontrava paz.

Joaquim adormeceu rapidamente, o corpo ainda colado ao de Alina, o cheiro dela grudado em sua p