Ela sorriu, emocionada, os olhos marejados. Se aproximou e colou os lábios nos dele com carinho, num beijo lento e
profundo. Não era desejo, era ternura. Era amor.
— Vai se trocar — ela disse em um tom brincalhão, puxando a barra da camisa dele.
Joaquim soltou uma risada baixa e assentiu, apertando de leve a cintura dela antes de se afastar em direção ao closet.
Meia hora depois, os dois entraram no carro. O clima já era outro. A tensão tinha sido substituída por um silêncio
confortável. Alina estava linda em um vestido leve e vibrante, e Joaquim, de jeans escuro e camisa social dobrada nas mangas, dirigia com uma das mãos no volante e a outra segurando a dela sobre o console.
— Você ainda tá brava? — ele perguntou, lançando um olhar de canto.
— Não. Mas foi muita coisa num dia só.
— Eu sei. E me desculpa por ter surtado. É que... você me deixa louco, Alina.
Ela apertou a mão dele e sorriu de lado.
— Acho que isso é bom, né?
— É perigoso — ele respondeu com um meio sorriso. — Mas n