— Vou, sim. Hoje tem o show que comentei com a minha amiga.
— Porra. — Joaquim passou a mão no rosto, respirando fundo. — Você Não vai
— Joaquim… não começa.
— Não começa?
— Eu quero respirar! Me distrair um pouco! Você não entende porque vive controlando tudo. Mas eu sou diferente,
Joaquim. Eu não sou parte da sua agenda.
— Você acha que isso é controle? Isso é preocupação! Eu te amo, caralho! E não vou deixar você ir pra esse show sozinha com suas amigas, cercada de gente, de homem bêbado, de qualquer coisa que possa te machucar!
— Você não manda em mim! — ela gritou, os olhos já cheios d’água. — Quer saber? Cansei dessa discussão.
Alina virou as costas e entrou no banheiro, trancando a porta antes que ele se aproximasse.
— Alina! — ele bateu uma vez, depois outra, mais forte. — Abre essa porta porra. A gente vai conversar.
— Já estamos conversando! Só que eu tô cansada de gritar! — ela respondeu do outro lado, ligando o chuveiro.
Joaquim bufou, irritado, deu um soco na porta e sa