Virou-se para ela mais uma vez, a mão passando devagar por suas costas.
— Pode dormir, amor. Eu tô aqui.
Ela apenas suspirou, aconchegando-se mais, e continuou a fazer carinho suave no peito dele. O calor do toque dela, mesmo suave, era suficiente para acalmar até os pensamentos mais barulhentos.
E assim, sem pressa, Joaquim também se deixou adormecer — com Alina segura em seus braços.
Joaquim despertou lentamente, sentindo o quarto ainda mergulhado na escuridão. As cortinas fechadas não deixavam
passar um fio de luz. Ele esticou o braço até o criado-mudo e pegou o celular. Eram pouco mais de seis da manhã. Ainda era cedo.
Ao seu lado, Alina dormia profundamente, virada para ele, os cabelos espalhados pelo travesseiro. Joaquim permaneceu ali por alguns minutos, apenas observando-a. O rosto tranquilo dela contrastava com o turbilhão que ainda habitava sua mente após a visita indesejada de Clara.
Com cuidado para não acordá-la, ele saiu da cama. Vestiu uma camisa e calçou os chinelos s