Joaquim segurou seu rosto com as duas mãos e olhou bem em seus olhos.
— Você é tudo que eu quero. E eu não vou deixar ela — nem ninguém — estragar o que estamos construindo, ouviu?
Alina assentiu devagar. Mesmo com a dor de cabeça, aquela afirmação aqueceu seu coração. Sentir-se protegida nos
braços de Joaquim era o que ela precisava naquela noite.
Eles ficaram ali, abraçados em silêncio por um tempo.
A dor de cabeça ainda pulsava, ela só queria ficar ali, quieta, no seu canto.
— Vamos para o meu quarto — disse baixo, mas direto.
Ela suspirou, sem abrir os olhos.
— Joaquim, eu só quero ficar aqui… em silêncio. Minha cabeça esta latejando, me deixa ficar aqui hoje, não é nada com você prometo..
Ele cruzou os braços, o maxilar tenso. Estava tentando manter a calma, mas não queria deixá-la sozinha, e ele já estava se acostumando a dormir com ela, ele odiava ficar em seu quarto sozinho.
— Eu não quero que você se afaste de mim por causa daquelas merdas que a Clara falou.
— Não tô me af