Os dias que seguiram à revelação do nome de Lyara pareceram mais suaves. Não por falta de trabalho — a reconstrução de Raventon exigia o esforço de todos —, mas porque algo na presença de Brianna, e da menina que crescia em seu ventre, tornava o ar menos pesado.
As pessoas se reuniam mais, contavam histórias junto ao fogo, trocavam sementes, ideias e até sorrisos. Pela primeira vez em anos, havia projetos para o futuro.
Brianna caminhava todos os dias pela área ao redor da torre, sob a supervisão silenciosa de Klaus ou Peter. As flores que brotavam sob seus pés não murchavam com o tempo — mantinham-se vivas, vibrantes. Um pequeno jardim espontâneo havia surgido perto do antigo poço, com tons que ninguém conseguia nomear. Nira dizia que eram “cores nascidas do espírito”, algo além do espectro humano.
— O mundo inteiro parece respirar diferente quando você está perto — comentou Elyra certa manhã, observando Brianna colher folhas com cuidado. — É como se Lyara estivesse ensinando a natur