A vida sempre foi muito simples para Christian Frantn até que um passeio pelo centro da cidade com o seu amigo se torna o começo de uma longa jornada em busca da sua verdadeira origem. Descobrir a magia em seu sangue, a existência de um novo mundo e todos os perigos que o aguardam não o assustava tanto quanto os novos sentimentos que nunca sentira antes por ninguém somado ao desafio de quebrar a maldição de alguém que jamais sonhara existir. Talvez fosse pelo segredo de seus pais enfim descoberto, pelas perdas ou escolhas que seria obrigado a fazer a partir de agora mas com toda certeza esse não era um conto de fadas. * Direitos autorais resguardados pela lei n° 9.610 de fevereiro de 1998. Qualquer reprodução desta obra, parcial ou integral sem as referências do autor será caracterizado como plágio e portanto crime.
Ler maisChristian percebeu que estava a três esquinas de casa, percebeu também outra coisa que estava sem sorte. Três pessoas com sobretudos pretos se aproximavam dele ao mesmo tempo, e como notou que estavam vindo de diferentes direções era claro que estavam juntos, com toda certeza seria assaltado ou coisa pior pensou ele, e lhe veio a ideia de correr mas já estavam muito perto então imediatamente desistiu.
- Olá amigo. - um deles falou.- O-o-olá - gaguejou e teve esperança por um momento de que não fossem lhe fazer mal. Agora Christian podia ver seus rostos ao se aproximarem mais. Dois garotos e uma garota aparentavam ser mais velhos, dezoito a vinte anos, um dos garotos tinha a pele clara, ele pode observar, os cabelos louros e era o mais alto dentre eles, o outro era ainda mais baixo que a garota, tinha a pele negra e o cabelo preso em um rabo de cavalo, já a garota tinha os cabelos loiros e a pele ainda mais pálida que a do garoto mais alto e era muito magra.- Sabe que é perigoso andar pelas ruas sozinho? - disse o garoto mais baixo.- O que vocês querem? Dinheiro? - disse Christian em um tom desafiante porem cauteloso, uma de suas virtudes com certeza era a coragem, mesmo em desvantagem numérica.- Olha só ele quer saber o que nós queremos. - falou a garota em uma voz completamente irritante.- Há não, não queremos o seu dinheiro... - o garoto mais alto começou enquanto caminhava em círculos em volta de Christian o examinando. - Nós queremos você.- Como assim, querem a mim? - indagou Christian entrementes já imaginando que eram bandidos violentadores e se preparando pra se defender da maneira que pudesse.- Escuta garoto, você realmente não sabe o que você é, não é mesmo? - continuou o garoto alto.- Quem eu sou? Do que vocês estão falando? Me deixem em paz! - exclamou ele agora fazendo menção em correr, sem entender nada daquela conversa.- Já que não sabe, melhor, assim não nos causa problemas. - concluiu o garoto alto - Peguem ele! - ordenou enquanto junto com os outros avançavam para Christian, que correu para longe quando ouviu uma voz familiar.- Distanxi! - gritou uma voz que logo Christian identificou como a de Petrus enquanto se virava a tempo de registrar os fatos. Petrus estava a alguns metros de distancia com a mão estendida na direção dos garotos desconhecidos, uma rajada de luz dourada saia da palma da mão estendida que atingiu a garota loura que foi atirada sobre os dois garotos que caíram com a pancada. Christian correu para perto de Sophia que estava ao lado de Petrus.- Não pensei que nosso reencontro seria tão breve. - disse ele em agitação, o pânico e a gratidão em seus olhos assustados. - mas o que está acontecendo, como vocês..?- Explicamos depois. - Petrus o interrompeu. - Temos que ir agora, rápido! - ordenou enquanto puxava Christian pelo braço. Porem não deram cinco passos antes de serem interrompidos.- Hei! Onde pensam que vão com tanta pressa!? - ouviram, e ao se virar os garotos desconhecidos já estavam de pé outra vez, o louro quem acabara de falar.- Você pagará por isso imbecil! - vociferou a garota para Petrus. - Olha só o estado do meu cabelo seu infeliz! - continuou gesticulando para o seu cabelo que estava para todos os lados em sua cabeça.- Ficou melhor assim, é mais a sua cara. - caçoou Petrus reprimindo uma risada.- Eu vou acabar com vocês! - gritou ela em resposta, a voz ainda mais explosiva e irritante.- Tente! - revidou Sophia, nesse momento o vento passou pelos seus cabelos longos e negros, esvoaçando-os deixando-a ameaçadora.- Incexitos vespas! - gritou a garota enfurecida, estendendo um objeto que Christian identificou como um cetro, daqueles que a nobreza carregava nos filmes e livros que já vira, com uma pedra negra incrustada na ponta.Uma nuvem de vespas de tamanho anormal foi de encontro a Christian e seus amigos, mas Sophia foi mais rápida se pondo a frente, sem dizer uma palavra ela girou suas mãos e as direcionou para frente e no mesmo instante uma rajada de fogo saiu delas incendiando as vespas que caíram ao chão chamuscadas e soltando fumaça.A garota loura parecia explodir de raiva, o seu rosto contorcido em puro ódio, os outros dois também empunharam cetros com pedras negras incrustadas.- Pelo visto vocês foram bem treinados e vejo que você garotinha tem um elemento de ligação. - dizia agora o garoto negro. - Mas isso não bastará se não usarem os seus cetros, e vocês sabem que são proibidos. Agora, no nosso caso... - continuava, girando o seu cetro nas mãos ao ser interrompido pela garota de voz irritante.- No nosso caso, podemos e vamos usar se não o entregarem! - a garota parecia impaciente e enfurecida.- Vamos logo, entreguem-no e vamos pensar se deixamos vocês irem - disse o garoto negro tentando fazer a proposta parecer atraente.- Mas porque vocês querem o Christian? - perguntou Petrus curioso.- Hum... então o nome dele é Christian. - analisou o garoto louro, não tinha sido uma pergunta.- O nome dele não importa! O que importa é que não o levarão! - disse Sophia. - Agora digam o que querem com ele?- Se vocês não sabem, não seremos nós a lhes dizer! - gritava a garota. - Agora entreguem ou mato vocês!Agradeço primeiramente a Deus por me agraciar com o dom da criação, pois escrever historias é um dom inestimável ao qual sempre serei grato em ser portador. Agradeço ao meu companheiro, amigo e amor, Josiel Jesus pelo atual incentivo e sua companhia que contribui para o meu bom estado de espirito, regando minha inspiração com sua luz e boas energias e que para além disso detém tamanho talento gráfico, talento o qual foi capaz de colocar em imagem a ilustração da capa desta obra, a qual só existia na minha imaginação, a você amor, minha total admiração, gratidão e amor.Agradeço também aos meus, alguns hoje não tão meus, mas sempre meus.A Mariana Brandão, por sua amizade que sem a qual jamais saberia escrever sobre tal sentimento e que no ontem e no hoje sempre esteve comigo, a Deise Oliveira que s
~Apolo~- Eu já vou descendo, estou com muita fome e já sei o quanto o Apolo demora pra se aprontar. – ouvi Jimitre dizer para Victor enquanto me direcionava a suíte do quarto de hospedes no reino de Luskalhe.- Eu estou te ouvindo Jimi! – reclamei.- Ho, sinto muito! Vejo vocês lá embaixo. – respondeu ele rindo em um falso tom de surpresa saindo e fechando a porta do quarto. Eu poderia apostar que antes de sair ele havia piscado para Victor que também estava hospedado no mesmo quarto. Nos últimos dias Jimitre não perdia a oportunidade de nos deixar a sós, na esperança de que eu tomasse alguma iniciativa. Sim, eu. O Victor já h
Batidas fortes na porta de madeira que Charllote havia fechado por dentro os assustaram brevemente, os lembrando que não tinham mais tempo.- Por favor pai ,eu preciso de você... – pediu Christian com toda sua crença enquanto tocava a estatua de seu pai, gelada em suas mãos. Ele abaixou a cabeça e lagrimas começaram a rolar em seu rosto, ele sabia que aquela era sua única chance e que se falhasse tudo estaria perdido, os seus amigos estavam em perigo por sua causa pensava ele enquanto mais lagrimas surgiam em seus olhos, ele não se perdoaria se não conseguisse salvar Petrus e o seu pai.- Filho? – Christian ouviu uma voz grave e profunda chamar enquanto um arrepio percorria todo o seu corpo, ele se atentou a tempo de sentir o mármore em suas mãos amolecer e transforma-se em uma textura de tecido enquanto registrava tudo rápido demais, ele ergueu o seu rosto para olhar p
- Vamos voltar pra casa, agora! – ordenou Sophia puxando Petrus pelo braço. – Nossos pais vão saber o que fazer!- Não Sophia! Não temos tempo e nem energia pra isso, se voltarmos pra casa ou para escola agora teríamos que explicar muita coisa, tempo suficiente para o rei Ítalo ou quem mais estiver com ele fazer algo com o pai do Christian. – disse Petrus soltando-se da mão de Sophia bruscamente enquanto massageava o local da picada com expressão de dor. - Quanto tempo acha que vamos conseguir mantê-lo preso depois que ele acordar?- Petrus podemos dar outro jeito de salvar o meu pai! Agora precisamos tirar o veneno de você antes que se espalhe! – pediu Christian.- Não Christian, o seu pai está amaldiçoado a muito tempo, não pode mais esperar, há anos tentamos salva-lo, e enfim podemos! De que adiantaria tudo o que enfrentamos? Eu posso
- Vocês estão bem!? O que aconteceu com o Victor? – perguntou Petrus se abaixando próximo aos garotos.- O Victor, ele está muito ferido! O Angelo ele, ele... O dragão, quer dizer o rei Ítalo fez isso, com a ajuda do Angelo e... – ia tentando explicar Apolo enquanto chorava descontroladamente. Depois do breve alivio de rever os seus amigos Apolo sentia seu corpo pesar toneladas, não sabia o que pensar ou sentir sobre Angelo e agora parecia ter sentimentos misturados e confusos sobre Victor, que agora estava desacordado em seus braços por ter arriscado a vida para salva-lo, além de ter descoberto algum tipo de poder que nem ao menos sabia do que se tratava ou como acessa-lo.- O que aconteceu aqui? Você consegue contar pra gente Christian? – perguntou Sophia tirando as palavras da boca de Petrus.- Sim, e como assim com a ajuda do Angelo? Aquele dragão é o rei &Iac
- Já chega! – Gritou Ítalo saindo da caverna já com o cetro empunhado na direção dos garotos. – Flamer serpias! - o feitiço lançou uma serpente feita de puro fogo que media uns cinco metros de altura que imediatamente começou a perseguir os garotos.- Corram para água! – gritou Apolo, Victor e Christian o seguindo imediatamente.A serpente em chamas os perseguiu seguida por Ítalo e Angelo que nesse momento parecia um tanto atordoado com até a onde aquela situação tinha ido.- Espera, não podemos deixar o Angelo fora disso? – perguntou ele a Ítalo que ergueu uma sobrancelha para ele com desdém.- Não me diga que se afeiçoou a essa escoria, você não quer ser rei um dia? – respondeu Ítalo o olhando de cima.- Não a esses ocos, mas talvez eu o convencesse a ficar do nosso
Último capítulo