A criatura que enfrentava Peter rugiu, sua voz ecoando como um trovão entre as fissuras da Terra Quebrada. Suas garras eram longas como espadas, os membros desproporcionais, como se tivessem sido moldados às pressas por uma força que desconhecia a ordem. Mesmo com sua força sobrenatural, Peter mal conseguia conter o monstro, que parecia se regenerar a cada golpe.
— Eles são parte da terra — gritou Klaus, girando no ar e cravando uma das estacas no olho de uma segunda criatura que se aproximava pela lateral. — Não adianta ferir! Precisamos desintegrá-los!
Thanar correu até uma elevação e desenhou com a ponta dos dedos símbolos antigos no ar. As runas brilharam com um vermelho profundo e, por um momento, a terra parou de tremer. Ele bateu o cajado contra o chão, liberando uma explosão de energia que varreu duas das criaturas menores como folhas ao vento.
— Isso só vai segurá-los por um tempo! — gritou ele. — Brianna, o selo! Você precisa ativar o selo da raiz!
Ela o encarou, confusa. —