A Terra Quebrada estava em silêncio.
Pela primeira vez desde que haviam cruzado seus limites distorcidos, não havia tremores, nem gritos vindos das profundezas, nem sombras se formando nas bordas da visão. O núcleo da fenda jazia selado — não adormecido, mas morto. A última conexão com o Vazio havia sido rompida.
Brianna estava de pé no centro da cratera onde antes pulsava o abismo. Sua pele ainda carregava os traços brilhantes das runas ativadas, mas elas estavam esmaecendo lentamente, como tinta sendo lavada pela chuva. Ao seu lado, Peter permanecia em silêncio, uma mão apoiada no chão para manter o equilíbrio. Klaus observava o céu, onde agora se desenhava um tom pálido de azul. Nenhuma cor viva ainda, mas algo muito próximo da promessa de um novo dia.
— Está... quieto — murmurou Klaus, como se temesse quebrar a trégua recém-conquistada.
Thanar aproximou-se devagar, os passos cuidadosos. Suas vestes estavam em frangalhos, o cajado rachado na ponta, mas seus olhos brilhavam com a ce