O som da névoa roçando contra os corpos deles era tudo o que se ouvia ao redor. A Terra Quebrada não fazia barulho, mas sua presença se fazia sentir em cada célula do corpo de Brianna. A pressão sobre os seus ombros era tangível, uma carga silenciosa que sugeria que ali não existia mais espaço para hesitações.
O caminho à frente estava distorcido, com a terra se contorcendo em formas impossíveis, como se o próprio mundo estivesse se desfazendo sob seus pés. O ar cheirava a algo metálico, a algo que não pertencia a nenhum reino conhecido. Brianna apertou as mãos de Peter e Klaus, ambos com olhares intensos, mas sem palavras.
Thanar liderava, sua bússola mágica agora lançando flashes de luz que se refletiam na neblina densa ao redor. A caminhada era lenta, cuidadosa, cada passo como se o chão pudesse desmoronar a qualquer momento.
— Fiquem perto — avisou Thanar, sem olhar para trás. — A Terra Quebrada tem a capacidade de confundir os sentidos. Não confiem em nada que vejam.
Peter cerrou