O tempo parecia ter desacelerado na fazenda. As manhãs começavam com o canto dos pássaros e o cheiro do pão saindo do forno da antiga cozinha. Rafaella, Rebeca e Matheus logo se adaptaram à nova rotina, encontrando naquela terra um acolhimento que nunca imaginaram possível.
Matheus, com seus olhinhos curiosos e o sorriso banguela, virou o centro das atenções. Santiago, que no início se mantinha discreto, observando de longe, aos poucos foi se aproximando — e, sem nem perceber, foi se apegando àquele bebê de forma intensa e natural.
Se antes suas mãos estavam acostumadas a comandar homens, negócios, gado e terras, agora também seguravam mamadeiras, embalavam choros na madrugada e ajeitavam pequenos cobertores sobre aquele corpinho miúdo que, de algum jeito, parecia caber perfeitamente no seu colo... e no seu coração.
Após um mês, a rotina de Rebeca também tomou outro rumo. Santiago, que precisava de alguém de confiança, propôs a ela que assumisse alguns assuntos jurídicos de seus negóc