Os dias na fazenda foram se ajeitando como peças de um quebra-cabeça que, aos poucos, começava a fazer sentido. Matheus, agora com quatro mês de vida, já tinha encantado todos os empregados, que se desdobravam para ajudar no que fosse preciso. Até uma babá Santiago havia contratado, alguém de sua confiança, que tratava o pequeno como se fosse da própria família.
Rebeca, focada no trabalho, passava os dias no escritório da fazenda, lidando com contratos, audiências e negociações que só confirmavam a magnitude do império de Santiago.
Rafaella, por sua vez, se viu redescobrindo a vida. Acordava com o som dos pássaros, passava as manhãs cuidando de Matheus e, sempre que podia, caminhava pelos jardins, sentindo uma paz que há muito não conhecia. E havia Santiago... sempre por perto, sempre atento, sempre presente.
Naquela manhã, ele apareceu na varanda, segurando dois chapéus e com um sorriso meio travesso.
— Tá um dia lindo... perfeito pra te mostrar um pedaço da fazenda que você ainda nã