O avião pousou suavemente na pista de terra batida, cercada por campos verdes que pareciam não ter fim. O cheiro da natureza, misturado ao aroma de terra molhada pela chuva da madrugada, trouxe um alívio imediato no peito de Rafaella.
Santiago desceu primeiro, ajeitando o chapéu na cabeça. Olhou para trás, onde Rafaella segurava Matheus aninhado no colo, dormindo tranquilo, e Rebeca logo atrás, carregando algumas bolsas.
— Chegamos. — disse ele, com a voz firme, mas carregada de um tom diferente... quase suave.
O caminho até a casa foi percorrido em silêncio, enquanto a caminhonete cruzava estradas ladeadas por árvores antigas e cercas de madeira. A paisagem parecia um quadro pintado, de tão perfeita.
Ao virar uma curva, a fazenda surgiu no horizonte. Uma propriedade vasta, serena, rodeada por campos de girassóis, colinas verdes e cercas brancas que desenhavam o terreno. No centro, a casa sede.
Era uma construção de arquitetura colonial, paredes brancas impecáveis, janelas azuis e uma