A imponente entrada da fazenda estava decorada com elegância: arranjos florais em tons pastéis, bandeiras discretas com o brasão dos Andrade, e uma leve música instrumental ao fundo criavam o cenário de uma comemoração refinada, digna de uma família de tradição.

Carros de luxo começaram a estacionar. Homens de terno impecável e mulheres com vestidos de grife desciam, cumprimentando os empregados que, sob ordens expressas de Santiago, estavam encarregados de receber os convidados da Argentina.

No topo da escadaria, Rafaella observava da varanda com uma expressão de apreensão e elegância. Usava um vestido fluído em tom nude perolado, que suavemente marcava sua nova silhueta. Queria descer e receber os convidados, mas Santiago, sempre atento e protetor, segurou sua mão.

— Amor... — disse ele, com um sorriso calmo e ao mesmo tempo firme — você já está fazendo muito só por estar aqui. Deixe isso para os empregados. Hoje, você é a estrela, não a anfitriã.

Rafaella sorriu, com um misto de or