A sala de jantar da fazenda estava iluminada com luz suave, e o perfume dos temperos caseiros pairava no ar. Rafaella, sentada à cabeceira ao lado de Santiago, estava mais recostada do que o habitual, com uma almofada de apoio na cadeira, como Santiago havia exigido. Ele estava atento a cada movimento dela, como um lobo protetor.
Matheus falava alegre sobre a escola nova enquanto a babá o ajudava a comer. A cozinheira observava tudo discretamente, e duas novas empregadas já estavam ao redor, servindo com agilidade e atenção redobrada.
— Senhor Santiago — disse a cozinheira, servindo-lhe um prato —, amanhã mesmo virão mais duas funcionárias da cidade, como o senhor pediu.
Santiago assentiu, pegando a mão de Rafaella por baixo da mesa.
— Quero que minha esposa não precise subir nem descer escada — declarou com firmeza. — Nada de se cansar. Cuidem dela como se cuidassem de uma joia da casa Andrade.
Antonella revirou os olhos, forçando um sorriso.
— Tiago... você está exagerando — disse e