Luxor voltou a dormir na Casa dos Vorns, mas não no quarto principal.
Tiza o permitia na mesa, nos assuntos da alcateia, até no cuidado com os filhos — mas não em sua cama. Não ainda.
Dora insistia cinicamente para Narelle que Luxor não estava bêbado e o bilhete fora uma armação da própria Tiza tramando contra ela.
O lobo que lhe acobertara afirmou ter encontrado o envelope na sua guarita endereçada ao Luxor.
Tudo isso o corroía mais do que qualquer palavra dura. Qualquer armação. Sentar ao lado dela, ouvir sua voz firme orientando ômegas e líderes de patrulha, sentir o cheiro dos cabelos dela ao passar... era uma tortura agridoce.
Ele queria voltar.
Queria as noites quentes com os corpos entrelaçados, os gemidos abafados. Os olhares durante o jantar, o pé dele roçando sua perna por debaixo da mesa de pedra.
Mas Tiza ainda estava cercada por um tipo de silêncio que não era rejeição, e sim reinício.
E Luxor, enfim, estava aprendendo a esperar.
...
Dora, por outro lado, caminhava como q