Tiza já não era a mesma mulher que um dia se calou diante de traições, nem a loba que aceitava meias verdades por medo de perder o que havia conquistado. Ela agora caminhava de cabeça erguida, o cabelo preso com simplicidade, os olhos marcados por uma firmeza que dispensava adornos. Era bastante jovem mas seu comportamento dizia o oposto. Parecia uma senhora.
Mais bonita, diziam alguns — mas era outra coisa. Era presença. Era postura.
Ela falava pouco, mas quando o fazia, era ouvida. Ajudava na organização da casa, nas decisões da alcateia, orientava os jovens com clareza. Era respeitada.
Mas Luxor sabia: por trás da força, ainda havia um campo de ruínas.
A infância de Tiza pesava nos ombros dela como um fardo invisível — feita de rejeições, silêncios impostos, risos abafados, medos antigos. Por isso ela ainda não o aceitava de volta por completo.
Ela não se vingava com gritos. Seu castigo era o tempo.
E ele agora o enfrentava com humildade.
Luxor, o alfa destemido, o macho outrora im