Parceira humana do alfa

Parceira humana do alfaPT

Lobisomem
Última atualização: 2025-12-14
Marina Teresa  Atualizado agora
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Índice

Luiza andava pela rua tranquilamente, quando o homem mais lindo que ela já havia visto a fez parar abruptamente. Ele tinha os braços muito bem torneados e músculo visíveis mesmo sobre a camisa branca que usava, seu cabelo era de um negro escuro e sua pele morena, os olhos prenderam sua atenção, eles eram caramelo, porém pareciam ter um contorno de um vermelho rubi. Está é a minha parceira pensou Alex, mas... Ela é uma humana e eu sou o Alfa da alcateia da Lua Negra.

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Capítulo 1

Capitulo 1- Encontrando o alfa

O vento corria entre as árvores como se carregasse segredos antigos, e a lua cheia iluminava o caminho estreito por onde Luiza caminhava apressada, abraçando o próprio corpo para se proteger do frio. Ela não deveria estar ali tão tarde. Sabia disso. Mas a trilha era o único atalho entre a casa de sua avó e a vila. E, por mais que detestasse admitir, ela sempre sentia… algo… quando passava por aquelas árvores altas demais, escuras demais, silenciosas demais.

Algo a observava.

Algo que a conhecia.

E, de certo modo inexplicável, ela não tinha medo.

Um estalo forte quebrou a tranquilidade da noite. Folhas se moveram depressa. Luiza congelou, o coração batendo no pescoço.

— Tem alguém aí? — disse, tentando parecer firme.

A resposta veio em forma de um rosnado baixo, tão grave que parecia tremer o chão. Luiza deu um passo para trás. O ar ficou mais pesado. Os olhos dela percorreram a escuridão entre os troncos até encontrarem duas pupilas caramelo, brilhantes como âmbar aquecido. Ao redor delas, um halo vermelho-rubi ardia sutilmente, como brasas escondidas.

E então ele surgiu.

O lobo. Enorme, mais alto que ela, com o pelo negro como a noite e o corpo musculoso e imponente. Mas não era um animal comum. Aqueles olhos — caramelo com o anel rubi pulsando — encaravam Luiza como se pudessem atravessar sua alma.

Ela deveria correr.

Ela sabia.

Mas não correu.

— Você de novo… — murmurou Luiza, sem perceber que falava em voz alta.

O lobo deu um passo à frente. A luz da lua revelou cicatrizes antigas em seu flanco e um olhar tão intenso que quase doía. Ele a observava como se esperasse algo dela, como se reconhecesse algo que ela mesma desconhecia.

Um segundo passo.

Outro.

E então, quando ele estava tão perto que ela podia sentir o calor de sua respiração, o impossível aconteceu.

O corpo do lobo brilhou. Dobrou-se sobre si mesmo. Ossos se moveram sob a pele, o som seco e rápido do estalar de articulações ecoando pela clareira. Luiza retrocedeu instintivamente, mas não conseguiu tirar os olhos daquele processo hipnotizante.

Onde antes havia o animal gigantesco, agora havia um homem.

Alto. Forte. Com cabelos escuros que caíam sobre os ombros e olhos… exatamente os mesmos. Caramelo profundo, rodeados pelo halo rubi, como se o fogo do lobo ainda vivesse neles.

Ele respirava fundo, o peito nu subindo e descendo, ainda ofegante pela transformação.

— Finalmente — disse ele, com uma voz rouca que parecia arranhar o ar. — Eu estava esperando por você.

Luiza tentou falar, mas a voz não saiu.

Ele se aproximou mais, devagar, como alguém que teme assustar.

— Meu nome é Alex — disse. — E você, Luiza, não deveria andar sozinha pela minha floresta.

Ela abriu a boca, mas nada saiu. Só conseguiu pensar em uma pergunta:

— Como… você sabe meu nome?

Os olhos caramelo-rubi suavizaram, iluminados por algo que ela não sabia definir — reconhecimento, desejo e uma devoção antiga, quase selvagem.

— Porque você é minha — respondeu ele, dando o último passo que os separava. — Minha parceira. Minha escolhida. A humana por quem meu lobo chamou durante anos.

O coração de Luiza disparou.

Humana.

Parceira.

Alfa.

Nada daquilo fazia sentido.

Mas, por algum motivo, o cheiro dele — selvagem, quente, familiar — fazia seu corpo inteiro querer se aproximar em vez de fugir.

— Eu não sou… — começou ela, mas Alex ergueu a mão e tocou suavemente o queixo dela, como se aquele gesto fosse um privilégio sagrado.

— Você ainda não entende — disse ele. — Mas vai entender. A partir desta noite, tudo muda.

O vento soprou forte, fazendo as árvores sussurrarem. A lua iluminava os olhos dele, realçando o contraste entre o caramelo ardente e o rubi pulsante ao redor.

Era como olhar para algo perigoso e, ao mesmo tempo, irresistivelmente belo.

Luiza engoliu seco.

E respirou fundo.

Algo nela — algo que nem ela sabia nomear — dizia que a vida que ela levava até aquele dia estava prestes a desaparecer.

E que o responsável por isso era o homem-lobo à sua frente.

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Capitulo 1- Encontrando o alfa
Capitulo 2- A Maldição da Lua Negra
Capítulo 3- O chamado da Alma
Capítulo 4- O Alfa em Fúria
Capitulo 5- O vampiro à Espreita
Capítulo 6- A Noite em Sangue e Fúria.
Capítulo 7- O Despertar
Capítulo 8- Dividida
Capítulo 9- O Alfa Ferido
Capítulo 10- O Sussurro da Lua
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