Ela passou anos sendo obediente, submissa, quase invisível. Ele acreditava que podia tê-la sempre ao alcance, e ela acreditava que ainda havia um lugar para o amor em seu coração. Mas Irina descobriu a verdade: não há compaixão no mundo daqueles que só querem poder. Agora, cada olhar, cada toque e cada gesto se transformam em armas. Ela não é mais a garota que limpava sua casa, servia sua mesa e calava sua própria voz. Irina se tornou estratégica, sedutora e letal. E quando o coração dos poderosos começa a bater rápido, ninguém está seguro — nem mesmo quem acredita controlar o jogo. — “Você acha que pode me controlar? Agora o controle é meu.” — “Irina… você está diferente… impossível de ignorar.” Entre luxuosos jantares, segredos obscuros e olhares carregados de desejo, o poder se mistura à sedução, e cada passo em falso pode ser fatal. Ela não quer apenas liberdade. Ela quer vingança. Ela quer que todos sintam o sabor da humilhação e do desejo que nunca puderam dominar. Irina aprendeu a dançar com o perigo… e com ele, ninguém sobrevive ileso.
Ler maisIrina saiu da sala de João com aquele sorriso que dizia mais do que qualquer palavra. Não era arrogância, era confiança. Ela desceu as escadas com passos tranquilos, ignorando o mundo ao redor. Ao entrar no carro, o cheiro estranho atingiu seu olfato antes que conseguisse identificar. Antes que pudesse reagir, uma mão firme agarrou seu braço. Instintivamente, tentou se soltar, mas a força era maior. — Que diabos… — murmurou, a voz firme, quase desafiadora, mesmo enquanto a visão começava a se turvar. Irina acordou sentindo o peso do mundo sobre o peito. Estava amarrada a um banco, em um lugar escuro onde mal podia distinguir formas. A dor em seu peito era aguda, diferente de qualquer sensação que já tivesse experimentado. Movendo os olhos lentamente, notou algo estranho em seu braço: uma pequena marca, como uma queimadura. A memória voltou aos fragmentos do sequestro, e então a percepção se ampliou — alguém havia injetado prata em suas veias. O efeito foi quase imediato. Ela mal
Com a repercussão do escândalo se espalhando, o grupo Alves começava a sentir o impacto imediato. Cada notícia, cada postagem viral, corroía a imagem da empresa. As perdas financeiras se acumulavam rapidamente, e a situação beirava a falência.João tentava entender o que estava acontecendo, mas nada fazia sentido. Ele não lembrava de ter chamado as meninas, nem de como Juli havia surgido exatamente naquele momento. Cada peça do quebra-cabeça parecia deslocada, e a confusão só aumentava.Enquanto os prejuízos cresciam, a percepção de que tudo estava indo para as ruínas pesava sobre ele. O império que havia construído agora parecia desmoronar em questão de horas, e a sensação de impotência era total.A tensão era palpável: investidores pressionavam, clientes questionavam, e a mídia não dava trégua. João se sentia encurralado, tentando desesperadamente encontrar uma explicação, enquanto Irina, silenciosa e estratégica, observava o colapso do seu redor, o plano se mostrando mais eficaz do
O baile havia terminado. Irina e João saíram discretamente, entrando no carro que os aguardava do lado de fora. O trajeto seguia em silêncio.Por fora, Irina mantinha a calma, mas por dentro um sorriso de satisfação não podia ser contido. Tudo tinha saído exatamente como ela planejou. O controle, a atenção, o poder — cada detalhe havia sido seu.João, ao lado, permanecia quieto, com o rosto fechado. O telefone vibrou discretamente e, ao olhar, começou a ler os comentários e posts sobre o que havia acontecido no baile. As notícias se espalhavam rapidamente: o vídeo, o escândalo, a reação de Irina. Cada mensagem parecia aumentar sua sensação de devastação.Enquanto Irina respirava o sentimento de triunfo silencioso, João digeria a magnitude do caos que se espalhava online. O carro avançava na noite, e entre o silêncio, a diferença entre o estado interno deles não podia ser mais clara: ela satisfeita e ele confrontando a realidade do que acontecera.Pela madrugada, Irina despertou ao ouv
Irina estava no escritório ajeitando o vestido e o coque após o momento com Sr. Freitas. Ele a observava, silencioso, ainda atento.— Irina, o palco a espera para a apresentação! — chamou uma voz do salão.Ela respirou fundo, ajustou a postura e saiu. Sr. Freitas permaneceu ali, observando enquanto ela atravessava o corredor.No salão, todos os olhares se voltaram para Irina ao descer as escadas. O vestido preto em forma de sereia contornava suas curvas, o mini chapéu com véu completava o visual, e cada passo parecia calculado para dominar a atenção.Ela subiu os degraus do palco, posicionou-se diante do microfone e aguardou o início da apresentação. A música suave continuava,Irina começou a apresentação no palco com voz firme e confiante. Apresentou a aliança entre o grupo Alves e os Santos, destacando os benefícios e o impacto da parceria. O público prestava atenção, intrigado e impressionado, enquanto os músicos mantinham a melodia suave de fundo.Passaram-se cerca de dez minutos.
Ele a puxou para o escritório no andar de cima do hotel. — Não podemos… eu não posso fazer isso — ela dizia, relutante, a voz trêmula. Ele a segurou pelo pescoço, pressionando-a contra a parede, mãos firmes prendendo cada movimento. Olhando fundo em seus olhos, disse: — Você é minha. Onde, quando e como… quem decide sou eu. O calor do corpo dele, a intensidade do olhar, o som da própria respiração dela criavam um silêncio carregado de desejo e dominação. Cada segundo parecia elétrico, impossível de resistir. Sem aviso, seus dentes afiaram e morderam sua pele. O gosto do sangue dele próximo de sua boca a fez estremecer, um calor selvagem explodindo por todo o corpo. Ela arfava, a resistência fraquejando, e cada gota que ele saboreava a deixava ainda mais entregue ao desejo. Ele segurou seu rosto com uma das mãos , inclinando-o para mais perto, enquanto a outra ainda a prendia contra a parede. O gosto do sangue ainda persistia em sua boca, e cada respiração entrecortada dela
Irina desceu as escadas com a calma de quem sabia que todos os olhos estavam nela. Ao chegar ao fim, aproximou-se de Sr. Freitas, segurou suavemente em seu braço e sussurrou ao ouvido dele, com um sorriso enigmático: — A diversão desta noite… é por minha conta. Sr. Freitas inclinou o rosto, deixando o olhar percorrer cada detalhe dela, e riu baixo. — Então não poderia estar em melhores mãos. — disse, apertando o braço dela de volta, como se já fosse dele. De longe, João assistia à cena. O peito se apertou, a raiva veio junto com um ciúme impossível de disfarçar. Ele avançou com passos firmes até se colocar entre os dois. — Sr. Freitas, — não se esqueça que Irina está aqui pelo Grupo Alves. Este evento não é para… brincadeiras. Freitas ergueu a sobrancelha, segurando o olhar de João, e respondeu em tom calmo, porém carregado de veneno: — Brincadeiras? Ah, meu caro… quando uma mulher como Irina decide ser o centro da noite, todos os negócios se tornam apenas detalhes. Irina sorr
Último capítulo