Mundo de ficçãoIniciar sessãoEla passou anos sendo obediente, submissa, quase invisível. Ele acreditava que podia tê-la sempre ao alcance, e ela acreditava que ainda havia um lugar para o amor em seu coração. Mas Irina descobriu a verdade: não há compaixão no mundo daqueles que só querem poder. Agora, cada olhar, cada toque e cada gesto se transformam em armas. Ela não é mais a garota que limpava sua casa, servia sua mesa e calava sua própria voz. Irina se tornou estratégica, sedutora e letal. E quando o coração dos poderosos começa a bater rápido, ninguém está seguro — nem mesmo quem acredita controlar o jogo. — “Você acha que pode me controlar? Agora o controle é meu.” — “Irina… você está diferente… impossível de ignorar.” Entre luxuosos jantares, segredos obscuros e olhares carregados de desejo, o poder se mistura à sedução, e cada passo em falso pode ser fatal. Ela não quer apenas liberdade. Ela quer vingança. Ela quer que todos sintam o sabor da humilhação e do desejo que nunca puderam dominar. Irina aprendeu a dançar com o perigo… e com ele, ninguém sobrevive ileso.
Ler mais— Sente-se — disse Freitas, sem tirar os olhos de Irina enquanto ela fechava a porta do gabinete. O anel no dedo dela reluzia naquela sala escura. — Conte-me seus planos.Irina sentiu o calor de tudo aquilo como se tivesse sido jogada numa fornalha — o corpo ainda doía muito. Por um instante a sala encolheu até restarem só os dois: o uísque na mão dele, a lareira e o som do próprio coração dela martelando no peito.— Então… se for para todos pagarem pelo que me fizeram, eu aceito. — A voz saiu firme, mas Irina percebeu a tremulação que tentou esconder.Freitas permaneceu imóvel. O canto da boca desenhou outro daqueles sorrisos cortantes, e ele voltou a sentar-se com calma, como quem examina uma presa que reagiu exatamente como desejado.Ele estendeu a mão e, com a delicadeza de quem sabe aplicar dor sem quebrar, abriu a palma da mão dela. Irina olhou o gesto com desconfiança. Não teve tempo para recuar.Freitas pegou um pequeno instrumento de prata de dentro do bolso — algo entre faca
Capítulo 50O portão da mansão Freitas se erguia diante delas quando irina estava preste a entrar, Juli surgiu das sombras, o sorriso afiado.— Olha só… a lobinha fugitiva voltou.Fernanda puxou Irina para trás_fique aqui vou te proteger. e avançou sem esperar juli reagir Juli revidou na mesma hora, e o choque das duas fez o ar estremecer. e um barulho alto se podia ouvir daquela luta Era força contra velocidade, instinto contra técnica. Juli atacava com golpes rápidos, quase invisíveis; Fernanda respondia com socos e chutes diretos, o som das laminas marcava cada impacto, faíscas de pura fúria iluminando a noite.Irina assistia encostada ao carro, o corpo ainda dolorido, mas os olhos abertos tentando nao desmaiar pelos machucados da prata puraAs duas lutadoras se alternavam em vantagem. Juli abriu um corte no braço de Fernanda; segundos depois, Fernanda a derrubou com uma chave de braço, que Juli quebrou com um giro ágil. O som de ossos, respirações pesadas e metal arrastando
Irina se sentou de repente, o olhar fixo em Fernanda. — Acabou, Fernanda. Eu não vou mais correr. Fernanda cruzou os braços. — O que quer dizer com isso? — Quero dizer que vou voltar para a casa dos meus pais. — Irina falou firme. — Dez anos de humilhação, dez anos de dor. Agora todos vão pagar. — Todos? — Fernanda ergueu a sobrancelha. — Está falando de Juli e João… ou de mais gente? — De todos. — Irina apertou os punhos. — Quem me feriu, quem tentou me usar, quem quis me destruir para subir ao trono. Não vai sobrar ninguém. Fernanda se aproximou devagar. — Está decidida mesmo? Esse caminho não tem volta. Irina a encarou sem piscar. — Eu nunca mais vou ser caça, Fernanda. Agora sou eu quem vai caçar. Fernanda respirou fundo e assentiu. — Então vamos começar a planejar. Mas saiba: a guerra que você está chamando vai mudar tudo. — Que mude — Irina respondeu, com um meio sorriso. — É hora de eu tomar o que sempre foi meu. Fernanda a observava em silêncio, depois que Irina termi
Sr. Santos riu dela, um riso curto e frio, e virou-se de costas, indo em direção à porta. — Pode gritar à vontade, priminha. Ninguém vai ouvir. — SEU DESGRAÇADO! ME SOLTA! — Irina gritou, puxando as correntes até a pele se abrir. — VOCÊ NÃO PODE FAZER ISSO! A porta bateu com força, deixando-a sozinha na escuridão. --- E enquanto isso, na mansão dos Freitas… Um livro voou contra a parede, espalhando páginas pelo chão. — Já encontraram ela?! — rugiu Sr. Freitas, os olhos faiscando de raiva. O secretário, nervoso, respondeu: — Ainda não, senhor… mas estamos rastreando os últimos passos dela. Sr. Freitas bateu a mão na mesa. — Eu não quero rastros, quero Irina de volta. Vivos, mortos, não importa quem esteja envolvido. Tragam-na! — E se… e se ela não tenha sido levada? — o secretário arriscou, a voz baixa, quase tímida. — Será que ela não pode ter voltado para a casa dos pais? Talvez tenha decidido ir lá por conta própria. O olhar de Sr. Freitas cortou a sala —
Irina saiu da sala de João com aquele sorriso que dizia mais do que qualquer palavra. Não era arrogância, era confiança. Ela desceu as escadas com passos tranquilos, ignorando o mundo ao redor. Ao entrar no carro, o cheiro estranho atingiu seu olfato antes que conseguisse identificar. Antes que pudesse reagir, uma mão firme agarrou seu braço. Instintivamente, tentou se soltar, mas a força era maior. — Que diabos… — murmurou, a voz firme, quase desafiadora, mesmo enquanto a visão começava a se turvar. Irina acordou sentindo o peso do mundo sobre o peito. Estava amarrada a um banco, em um lugar escuro onde mal podia distinguir formas. A dor em seu peito era aguda, diferente de qualquer sensação que já tivesse experimentado. Movendo os olhos lentamente, notou algo estranho em seu braço: uma pequena marca, como uma queimadura. A memória voltou aos fragmentos do sequestro, e então a percepção se ampliou — alguém havia injetado prata em suas veias. O efeito foi quase imediato. Ela
Com a repercussão do escândalo se espalhando, o grupo Alves começava a sentir o impacto imediato. Cada notícia, cada postagem viral, corroía a imagem da empresa. As perdas financeiras se acumulavam rapidamente, e a situação beirava a falência.João tentava entender o que estava acontecendo, mas nada fazia sentido. Ele não lembrava de ter chamado as meninas, nem de como Juli havia surgido exatamente naquele momento. Cada peça do quebra-cabeça parecia deslocada, e a confusão só aumentava.Enquanto os prejuízos cresciam, a percepção de que tudo estava indo para as ruínas pesava sobre ele. O império que havia construído agora parecia desmoronar em questão de horas, e a sensação de impotência era total.A tensão era palpável: investidores pressionavam, clientes questionavam, e a mídia não dava trégua. João se sentia encurralado, tentando desesperadamente encontrar uma explicação, enquanto Irina, silenciosa e estratégica, observava o colapso do seu redor, o plano se mostrando mais eficaz do
Último capítulo