Se passaram meses desde que ouvi aquela fofoca. Ele ainda nao tinha me dito nada. Achei estranho… mas no fundo do meu coracao eu tentava acreditar que era apenas uma surpresa. Que finalmente eu seria a senhora Alves, a grande amada do Joao. [Eu era tao burra que dava pena.] Passei cinco meses me preparando. Cuidando do corpo, da aparencia, para que tudo ficasse perfeito. — Amor, olha como meu corpo esta! Estou treinando, me esforcando… o que voce achou? — perguntei, esperancosa. — Ah, Irina, voce deveria parar de perder tempo com isso e ver se o almoco esta pronto — respondeu Joao, frio. Abaixei a cabeca e fui ate a cozinha. — Ola, dona Mari… — falei timida. Mari sempre foi como uma mae para mim. Ela me ajudava, me dava conselhos, cuidava de mim quando eu ficava doente. — Ola, minha querida senhora. O que faz aqui na cozinha? — perguntou. — A comida ja esta pronta? E, por favor, nao me chame de senhora. O Joao nao gosta que saibam de mim. — Minha senhora, eu acho isso tao e

Ainda no banheiro, minha mente estava em branco.Sua voz rouca me trouxe de volta:— Voce pretende se perder quantas vezes mais? Acho que todos os vizinhos ja ouviram seus gemidos… — provocou, com aquele sorriso arrogante.Meu rosto corou. Ele ergueu meu queixo e riu:— Ta com vergonha agora? Nao era voce que se derramava nos meus toques, gatinha?Me afastei, tentando recuperar o folego sob a agua quente. Mas ele continuou me desarmando, levando os dedos a boca, olhando fixo nos meus olhos. Meu corpo inteiro estremeceu.De repente, ele me puxou contra a parede, seus labios rocando minha pele. A cada toque, minha forca se esvaia. Sua respiracao quente em meu ouvido me enlouquecia.Quando percebi, ja estava entregue. Ele conhecia cada ponto do meu corpo, cada lugar capaz de arrancar de mim suspiros que eu nem sabia que podia soltar. Meus gemidos ecoavam no quarto, ate que, sem forcas, tomei coragem de inverter o jogo.Empurrei-o suavemente na cama e passei a explorar seu corpo. Beijei c

Eu estava tonta, nao conseguia ver direito, parecia tudo um borrao, aquela casa, todos os arranjos fui eu fui euuuuu!!! Eu que decorei tudo, então veio o sentimento aquela voz, era ela minha loba me dizendo _irina irinaaaa tá vendo como foi uma idiota, todos eles já sabiam, todos irina todos menos você, como pode uma alfa ser tão burra, como pode uma mulher destina ao supremo dos poderes ser burra assim, IRINAAA ME LIBERTE IRINA VOU FAZER ELES PAGARAM _ aaaaaaaaa- eu gritei desperada eu não conseguia pensar, a dor a confusão tudo na minha mente estava uma bagunça eu não sabia o que fazer eu não conseguia pensar, eu precisava sair dali, eu ia me transformar, eu não sabia o que ou como minha loba ia agir, porem uma coisa eu sabia, ela ia se alimentar de toda a cidade, ela ia me vingar pelos anos presa dentro do meu corpo, eu não podia deixar ela iria acabar com todos, inocentes ou não ela não ia perdoar ninguém, tentei tomar controle, desacelerar a transformação, então começou a vim

Os dias começaram iguais, mas cada amanhecer trazia uma sensação de pesadelo sem fim. Irina não era mais a dona de nada — agora era um corpo a serviço de Juli, um objeto de humilhação constante.Ela varria o chão, lavava a louça, limpava cada canto da casa, enquanto Juli observava com um sorriso cruel. Cada erro, por menor que fosse, resultava em tapas, puxões, ordens gritadas, uma demonstração diária de poder que deixava Irina exausta e com o corpo marcado.João permanecia no cenário como um observador silencioso. O olhar dele variava entre curiosidade e frieza, mas em momentos inesperados, surgia uma centelha de desejo que fazia o coração de Irina acelerar — não de amor, mas de raiva e confusão. Ele não a ajudava, não a defendia; simplesmente estava ali, presente, e isso só aumentava a humilhação.A cada noite, quando se escondia no escuro de seu quarto improvisado, Irina tentava resistir. Sua loba interior urrava, batendo contra as grades invisíveis de sua mente. A dor física era i

Irina dormia em meio ao frio metálico da jaula, seu corpo pressionado contra o chão duro. De repente, um líquido gelado escorreu sobre seu rosto. Ela engasgou, sentindo o efeito das ervas de lobos — um composto feito para enfraquecer quem as tocasse. Seus músculos pesavam, como se cada movimento fosse impossível. Antes que pudesse reagir, mãos firmes a ergueram e a forçaram a se levantar. O espaço apertado da jaula tornava difícil até respirar direito. Ela mal conseguia se equilibrar, os efeitos da poção tornando cada passo um desafio. Ela foi conduzida até o local onde Julie e João a esperavam. A frieza do metal e o cheiro de suor e poder no ar só aumentavam a sensação de vulnerabilidade. Mas no fundo de seus olhos, uma chama se acendia: Irina não seria apenas vítima. Rapidamente, ela ajustou algo na cabeça — uma peça simples, estratégica. Apesar da fraqueza, ela sabia que tinha agora sua maior arma: seduzir João, virar o jogo e começar a colocar seus planos em ação. Irina foi co