A QUEDA DE IRINA

Os dias começaram iguais, mas cada amanhecer trazia uma sensação de pesadelo sem fim. Irina não era mais a dona de nada — agora era um corpo a serviço de Juli, um objeto de humilhação constante.

Ela varria o chão, lavava a louça, limpava cada canto da casa, enquanto Juli observava com um sorriso cruel. Cada erro, por menor que fosse, resultava em tapas, puxões, ordens gritadas, uma demonstração diária de poder que deixava Irina exausta e com o corpo marcado.

João permanecia no cenário como um observador silencioso. O olhar dele variava entre curiosidade e frieza, mas em momentos inesperados, surgia uma centelha de desejo que fazia o coração de Irina acelerar — não de amor, mas de raiva e confusão. Ele não a ajudava, não a defendia; simplesmente estava ali, presente, e isso só aumentava a humilhação.

A cada noite, quando se escondia no escuro de seu quarto improvisado, Irina tentava resistir. Sua loba interior urrava, batendo contra as grades invisíveis de sua mente. A dor física era i
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