Meu pai ainda estava completamente transtornado, ele queria continuar insistindo, mas não dei chance. Fui firme, puxei ele pelo braço e, com toda força, consegui arrastá-lo para fora do prédio da empresa.

Assim que saímos, ele se virou, com o rosto vermelho de raiva e começou a gritar:

— O que você pensa que está fazendo? Era só eu pedir, tenho certeza de que o George me daria o dinheiro!

— Dinheiro? Mas por qual motivo ele faria isso, pai? Você ainda não percebeu que ele não tem mais nenhuma ligação com a gente? Ele já deixou claro que não gosta de mim, jamais daria dinheiro para um estranho! — Explodi, sentindo cada músculo da minha cabeça pulsar. — E quem te deu o direito de vir fazer esse papelão? Quem mandou bater logo na mulher que ele ama? Quando foi que você virou alguém assim, pai?

— Ah, então agora vai ficar me julgando? Vim aqui justamente porque você prefere me ver ser pertubado por agiotas do que engolir o orgulho e pedir ajuda ao George! — Ele levantou a voz, se achando v