Ele se vestiu rapidamente. Olhou para mim com uma expressão um tanto complexa:
— Vou lá dar uma olhada.
— Tudo bem... — Respondi com frieza.
Ele apertou os lábios, me fitou com um olhar de quem queria dizer algo, mas se conteve. Depois de um tempo, disse apenas:
— Ela não está bem de saúde. — Dito isso, deu um passo em direção à porta.
Agarrei com força os cobertores, e um ódio inexplicável subiu do fundo do meu peito, impossível de conter. Quando ele chegou à porta do quarto, não consegui evitar e disparei com ironia pelas costas dele:
— Você realmente não percebe que muitas vezes ela está fingindo? Esta noite, com certeza, ela ligou de propósito e depois deixou de atender. Ela é cheia de artimanhas, falsa, sempre se fazendo de vítima, como se estivesse à beira da morte... Mas quando é que ela realmente esteve prestes a morrer? Se ela morresse de verdade, talvez eu até tivesse um pouco mais de respeito por ela. Esse tipo de mulher é simplesmente nojento...
— Valentina! — George me rep