George também parecia estar ficando impaciente com o toque insistente do celular.
Com a luz da tela, vi que suas sobrancelhas estavam fortemente franzidas, e uma expressão carregada de irritação se espalhava entre elas.
Mordi levemente os lábios e falei em voz baixa:
— Não fica bravo, talvez seja o Gabriel ligando por algo do trabalho. Atende primeiro. — Após uma breve pausa, não consegui deixar de acrescentar. — Se não for nada importante, depois que terminar a ligação... A gente pode continuar.
Essa última frase claramente o agradou. A escuridão no olhar dele pareceu se dissipar um pouco.
Ele disse:
— Da próxima vez, vou desligar o celular. — Assim que terminou de falar, inclinou o corpo e, com o braço longo, alcançou o celular na mesa de cabeceira.
De relance, achei ter visto o nome da Mariana na tela.
"Então, essa ligação é da Mariana?"
George encarou o visor, franzindo ainda mais as sobrancelhas. No entanto, ele não atendeu e, em vez disso, rejeitou a chamada e jogou o celular de