"Ainda há pouco ele fez aquilo de propósito para tirar uma foto comigo. Mas por quê? Ele não me detesta? Por que quis tirar uma foto comigo? E aquela pose também pareceu... Uma certa intimidade de casal."
Mesmo sabendo que ele me desprezava, ainda assim eu não conseguia evitar pensar demais.
George parou por um instante e olhou para trás, na minha direção. Suas sobrancelhas bem delineadas estavam levemente franzidas, como se estivesse um pouco impaciente.
Abri a boca, mas as dúvidas em meu coração não conseguiam se transformar em palavras.
Gostar de alguém não deveria envolver impaciência. Gostar de alguém era como ele tratava Mariana: com gentileza, consideração e paciência. Portanto, não havia necessidade de eu perguntar e me humilhar sozinha.
Percebendo que eu havia ficado em silêncio por um bom tempo, George deu alguns passos na minha direção e falou com um tom impaciente:
— Fala! Você me chamou, afinal, por quê? — Balancei a cabeça, ainda sem dizer nada. A expressão de George fico