— George... — Uma voz suave, ainda entrecortada pela respiração ofegante, soou de repente atrás de mim.
Franzi a testa com força.
Ao me virar, como era de se esperar, vi Mariana correndo em nossa direção, ofegante, com as mãos sobre o abdômen.
Na manhã fria do final de outono, o vento soprava de forma cortante. Ela usava apenas um vestido de mangas longas de renda. O vento gelado deixava seu rosto intensamente ruborizado. Com os olhos marejados de lágrimas e o rosto cansado pela corrida, ela despertava um sentimento de compaixão em quem a visse.
Olhei em silêncio para George.
O olhar de George estava completamente preso em Mariana, que vinha correndo em sua direção. Suas belas sobrancelhas se encontravam levemente franzidas e, em seu rosto, sempre rígido e impassível, surgiu uma expressão de preocupação.
Ele sentia pena da Mariana, mas nunca sentiu o mesmo por mim.
— George... — Mariana parou diante de George. Com os olhos úmidos bem abertos e respirando de maneira trêmula, disse. — Ai