O telefone foi atendido, e era a voz do meu pai do outro lado da linha.
A voz dele soava cautelosa, com um tom sutil de bajulação.
Ele perguntou:
— Valentina, o que você está fazendo agora? Está com o George?
Eu não sabia por quê, mas assim que ouvi aquele tom cuidadoso dele e ao escutar o nome do George, um mau pressentimento surgiu imediatamente em meu coração.
Perguntei em um tom sério:
— O que foi?
— É o seguinte, Valentina, nesses últimos dias eu me juntei a outras pessoas em um projeto, mas não tive sorte, tive prejuízo...
Franzi a testa com força:
— Então, você quer dinheiro de novo?
— Que jeito é esse de falar comigo? Como assim eu quero dinheiro de novo? Eu só perdi alguns milhões emprestado, e agora tenho que devolver. Vê se consegue falar com o George...
— Não posso! — Ao ouvir isso, não consegui mais me controlar. Emocionalmente abalada, gritei com ele. — Por que você sempre faz isso? Ou é jogo, ou é investimento sem critério! Se você não tem dinheiro, por que não consegue